AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

28 abril, 2006

1º de Maio - Dia de luta e de luto do trabalhador

O 1o. de Maio
O dia 1o. de Maio é dia do Trabalhador e deve servir para reavivar a memória dos trabalhadores, todo ano, em relação àqueles que morreram para conquistar condiçoes dignas de trabalho.

22 abril, 2006

Revolução Socialista

Uma das últimas obsessões da elite dominante brasileira, através do seus meios de comunicação de massa, tem sido publicar matérias todos os dias a respeito da potencialidade corrupta de cada pessoa comum habitante desta terra, numa tentativa clara de induzir a população pobre a acreditar que a corrupção na política não tem jeito e justificar assim a corrupção na política brasileira.

Acredito sim na veracidade e consistência das pesquisas que tem sido publicadas que mostram que quase 80% da população brasileira respondeu afirmativamente, ao ser perguntada se se corromperia se estivesse no lugar dos políticos, mas, atribuo essa tendência às regras nefastas que o sistema capitalista nos impõe, à luta cruenta pela sobrevivência que esse nefasto sistema socio-econômico nos impõe a todos.

Para contruir uma sociedade mais justa, menos individualista, mais humana e com valores mais nobres é preciso uma revolução socialista, que derrote definitivamente o sistema capitalista em nível mundial, com o povo nas ruas, armados, já que isto será inevitável, para derrotar os governos representantes desse sistema perverso.

Ponto de vista

Impossível compactuar com os crimes cometidos pela elite governante que sucessivamente é eleita no Brasil, crimes que começam desde as campanhas eleitorais. Entenda-se por elite governante, não só os partidos, mas também o empresariado de todas as categorias, especialmente dos meios de comunicação de massa, ou melhor, de manipulação das massas. A massa trabalhadora, inocentemente se deixa induzir à passividade diante da impressionante força do aparato do poder dessa elite governante, força esta também que só se faz real na medida em que as massas se mantém na passividade, caso contrário, nenhum aparato bilionário da burguesia seria forte o suficiente para derrotar a revolta das massas.

20 abril, 2006

Conheça a Conlutas

Coordenação pretende se construir como uma alternativa de luta para os trabalhadores. A CONLUTAS - Coordenação Nacional de Lutas - é, como o próprio nome diz, uma coordenação, composta por entidades sindicais, organizações populares, movimentos sociais etc, que tem como objetivo organizar a luta contra as reformas neoliberais do governo Lula (Sindical/Trabalhista, Universitária, Tributária e Judiciária) e também contra o modelo econômico que este governo aplica no país, seguindo as diretrizes do FMI. Foi constituída como desdobramento do Encontro Nacional Sindical, que aconteceu em março de 2004 em Luziânia (GO) e que reuniu mais de 1.800 dirigentes e ativistas sindicais e de movimentos sociais. Este encontro definiu um calendário de lutas contra a reforma Sindical, cuja primeira grande atividade foi a manifestação, organizada pela CONLUTAS, em Brasília, em 16 de junho passado, reunindo cerca de 20 mil manifestantes. A CONLUTAS é uma coordenação aberta à participação de qualquer entidade, organização popular, estudantil ou movimento social, que queira somar-se à luta contra as reformas neoliberais e contra o modelo economico de Lula/FMI. A participação ou não em centrais sindicais, não se constitui em restrição ou obstáculo à participação das entidades na CONLUTAS. A CONLUTAS, no entanto, busca construir-se como uma alternativa para as lutas dos trabalhadores, frente a degeneração da CUT, que se transformou em uma entidade "chapa-branca", preferindo apoiar o governo do que defender os trabalhadores. Há, neste momento, um debate em curso nas entidades que compõem a coordenação para definir a natureza e a forma dessa alternativa que precisamos construir.

12 abril, 2006

Alta programada: desumano e humilhante para o trabalhador

Alta programada: sob medida para humilhar os trabalhadores

Moção de repúdio contra a perseguição do dirigente sindical Marcos Silvestre

Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e Região, vem através desta moção expressar total repúdio à atitude do gerente Aparício, da agência 0004 Bauru - Centro, do Santander Banespa, ocorrida no último dia 3 de abril, ao atacar e transferir arbitrariamente o funcionário desta agência e diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, Marcos Silvestre, para o posto localizado na Ciesp, no Distrito Industrial. Para o movimento sindical, a medida visa cercear a atividade do diretor do sindicato. De um local com cerca de 100 bancários, ele passa a atuar em um outro, com apenas um bancário. Assim, fica inviabilizada a atuação do diretor sindical no Santander Banespa, e, por conseqüência, prejudica a militância no conjunto da categoria bancária, já que o posto na Ciesp é distante do centro, local onde concentra-se o maior número de bancários. A atitude configura claramente em ataque político e, portanto, perseguição. Ao levar adiante a transferência, o banco fere o artigo 543 da CLT que, expressamente, veda essa prática. Esse artigo prescreve: "O empregado eleito para o cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais."A prática desta gerência é absurda. Marcos Silvestre tem atuação destacada no movimento que visa barrar as demissões no Santander Banespa, que acontecem em Bauru e cidades próximas, tendo participado de diversas atividades de protesto contra as dispensas. Como está impedido de demitir Silvestre por determinação legal, o banco preferiu utilizar a tática de tentar isolar e calar o dirigente. O pedido do gerente Aparício é uma clara represália a Silvestre. Em janeiro, o gerente ofendeu pessoalmente o diretor do sindicato e cometeu o crime de injúria, capitulado pelo Código Penal. Com o apoio da diretoria do sindicato, Silvestre levou adiante a apuração do caso. Com certeza, Aparício decidiu persegui-lo a partir de então. Por isso, a entidade signatária desta Moção, Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e Região, dirige-se a gerência da agência 0004 - Bauru - Centro e ao Departamento de Recursos Humanos do Santander Banespa para externar sua indignação ante a este ataque político de perseguição, que fere inclusive o artigo 543 da CLT e, consequentemente, torna impossível o desempenho das atribuições sindicais do dirigente Marcos Silvestre. Também exige que sejam tomadas as devidas providências para que sua transferência seja revertida. Não à transferência! Sim à liberdade sindical! 12 de abril de 2006, Oposiçao Bancária de Mogi das Cruzes e Região.

09 abril, 2006

Mais um grande sindicato se desfiliou da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Servidores aprovam desfiliação do Sindsprev/RJ da CUT.
Em plebiscito que começou na segunda-feira (27/03) e terminou na última sexta-feira (31/03), os servidores da seguridade social (saúde, trabalho e Previdência Social) decidiram que o Sindsprev/RJ deve se desfiliar da CUT. O motivo é que a central sindical tem se afastado de suas origens e passado a defender posições cada vez mais favoráveis aos patrões e ao governo, tendo se transformado em braço sindical do governo Lula. O resultado não deixou dúvidas quanto à insatisfação da categoria com a CUT. Foram 7.648 votos. Destes, 6.791 pela desfiliação e 782 contra; 31 votos nulos e 44 em branco. Ainda faltam apurar duas urnas, a do Hospital dos Servidores e a da Regional Noroeste, cujo número de votos não trará alteração significativa na contagem final. A CUT só interessa ao governo A CUT há muito tempo deixou de ser uma entidade combativa, independente dos patrões e do governo, que organize os trabalhadores para lutar em defesa dos seus direitos e por mais conquistas. Desde o final da década de 1990 passou a se aproximar e a propor pactos aos governantes e empresários. Alterações em seus estatutos acabaram afastando as bases das decisões, cada vez mais centralizadas na corrente Articulação Sindical. Isto permitiu que, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, sem qualquer consulta às bases, o então presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, fechasse um acordo, no que seria a primeira reforma da Previdência, trocando a contagem da aposentadoria de tempo de serviço por tempo de contribuição, uma traição a todos os trabalhadores. O plebiscito por tudo isto, em seu Congresso Estadual, em maio de 2002, no Hotel Glória, os servidores da seguridade social do Rio de Janeiro aprovaram indicativamente a desfiliação do Sindsprev/RJ da CUT, a ser confirmada em plebiscito, caso a central fosse contrária a greves do serviço público. Aprovou, ainda, a imediata suspensão das contribuições à entidade. Com a eleição de Lula, a central se transformou no braço sindical do governo, apoiando todos os seus projetos, sua política econômica e suas reformas neoliberais. Em assembléia em 25 de agosto de 2003, com mais de 2 mil servidores da seguridade social, é novamente aprovado o indicativo de desfiliação. Em seu 8º Congresso Nacional (8º Concut), a central decide apoiar a reforma da Previdência, exigida pelo FMI, e que prejudicaria os servidores públicos, e todas as demais reformas neoliberais do governo Lula. O então presidente eleito da CUT, Luiz Marinho (hoje ministro do Trabalho), se colocou contra a greve dos servidores e a favor da reforma. Depois, passou a defendê-la parcialmente, ajudando, assim, a aprovar o texto do governo indo contra a categoria. Mais informações com os diretores do Sindsprev/RJ, Clara Fonseca (8882-7973), Janira Rocha (8889-0031) e Isaac 06/04/2006