AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

30 julho, 2007

BANCÁRIOS REJEITAM MESA ÚNICA

RESULTADO DO PLEBISCITO SOBRE A MESA ÚNICA REALIZADO EM DEZ AGÊNCIAS CEF E BB DE MOGI DAS CRUZES E BIRITIBA MIRIM ENTRE OS DIAS 24 E 27 DE JULHO/07

TOTAL GERAL
TOTAL DE VOTOS: 132 VOTANTES
VOTOS SIM: 29 VOTOS 21,97%
VOTOS NÃO: 103 VOTOS 78,03%
VOTOS NULOS: 00 VOTOS

28 julho, 2007

RESULTADO DO PLEBISCITO DE MOGI E REGIÃO SOBRE A MESA ÚNICA

Plebiscito sobre a Mesa Única da Fenaban para as negociações da campanha salarial dos bancários, realizado entre os dias 24 e 27 de julho de 2007 nas agências do Banco do Brasil e Caixa econômica Federal nas cidades de Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim


AG. CEF MOGI DAS CRUZES: 40 VOTANTES; SIM: 03 VOTOS; NÃO: 37 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS.

AG. CEF JD. DAS OLIVEIRAS: 13 VOTANTES; SIM: 04 VOTOS; NÃO: 08 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS.

AG CEF DR. DEODATO: 12 VOTANTES; SIM: 02 VOTOS; NÃO: 10 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS.

AG BB BRAZ CUBAS: 07 VOTANTES; SIM: 01 VOTOS; NÃO: 06 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

AG CEF BRAZ CUBAS: 16 VOTANTES; SIM: 10 VOTOS; NÃO: 06 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

AG BB MOGI (AVENIDA): 22 VOTANTES; SIM: 03 VOTOS; NÃO: 19 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

AG BB BIRITIBA MIRIM: 04 VOTANTES; SIM: 02 VOTOS; NÃO: 02 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

AG CEF BIRITIBA MIRIM: 11 VOTANTES; SIM: 02 VOTOS; NÃO: 09 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

AG BB JD DAS OLIVEIRAS: 06 VOTANTES; SIM: 02 VOTOS; NÃO: 04 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

PAB CEF MOGI DAS CRUZES: 02 VOTANTES; SIM: 00 VOTOS; NÃO: 02 VOTOS; NULOS: 00 VOTOS

TOTAL GERAL: 132 VOTANTES; SIM: 29 VOTOS (21,97%); NÃO: 103 VOTOS (78,03%); NULOS: 00 VOTOS

26 julho, 2007

PT, CUT e MESA ÚNICA

A mesa única da Fenaban foi uma imposição de cima para baixo, uma vez que os bancários dos bancos públicos nunca foram consultados a respeito do assunto. A cúpula cutista do movimento sindical gostaria de impor a mesa única durante o governo FHC para mostrar-se conciliadora com o patronato e com o governo do PSDB, para mostrar que uma futura eleição de Lula não seria uma ameaça socialista aos interesses da elite nacional e internacional. Após a chegada de Lula a presidencia da república e a mesa única imposta, provou-se então que a mesa única não era apenas uma estratégia para que o PT conseguisse seu intento de chegar ao poder central e fazer um governo para os tabalhadores, mas era de fato um engodo contra os trabalhadores e uma real capitulação definitiva do PT aos interesses da elite dominante.

13 julho, 2007

Motivos para lutar CONTRA à Mesa Única da Fenaban

Muitos bancários ainda nem sabem o que significa o termo Mesa Única, política imposta e implementada pela governista Contraf-CUT desde a campanha salarial de 2004.

O principal argumento usado pela Contraf para implementar a Mesa Única é de que a unificação de bancários de bancos públicos e de bancos privados na mesa da FENABAN (órgão patronal que representa os bancos privados nas negociações da campanha salarial) aumenta a força dos bancários para conquistar as reivindicações da campanha salarial.

Os bancários de bancos privados têm perdas acumuladas, desde julho de 1994, quando foi instituído o Plano Real, cerca de 27%, enquanto, a perda dos bancários da CEF no mesmo período atinge 98% e do BB 87%.

Pois bem. Com tal diferença de perdas entre bancários públicos e bancários privados, como, nós, bancários de bancos públicos, poderemos obter unificação de fato com os bancários privados?

A Mesa Única significa exatamente rebaixar o índice de reivindicação de reposição salarial dos bancários públicos, uma vez que, ao invés de as negociações dos bancários públicos se darem diretamente com os governos que são seus patrões diretos, se dão com os patrões dos bancos privados no patamar das perdas dos bancários privados.

A quem interessa essa política? Com toda certeza não é aos bancários públicos e nem aos privados, uma vez que, a cada ano que passa, a cada campanha salarial derrotada para os bancários públicos, estes gradativamente se desmotivam a “brigar” por migalhas diante de suas enormes perdas, deixando assim de juntar forças aos bancários privados na luta da campanha salarial.

A Mesa Única certamente divide e enfraquece a categoria bancária na medida em que faz os bancários de bancos públicos, que são os que mais tem condições de mobilização, se afastarem da necessária luta por suas reivindicações, uma vez que sabem de antemão que seu principal item da pauta de reivindicações será negociado no patamar rebaixado da FENABAN.

Portanto, o argumento da Contraf/CUT para defender a Mesa Única é falso, pois a Mesa Única implode a capacidade de uma verdadeira unificação e de uma forte mobilização.

Mas, se não são os bancários a ganhar, alguém está ganhando com a política da Mesa Única. Então, vejamos: o governo Lula é o principal beneficiado que pode continuar seguindo com sua política econômica subserviente ao FMI, ao imperialismo e à classe patronal interna e externa. Por sua vez, o governo, agradecido, beneficia seus apadrinhados nos sindicatos, encaixando-os em altos cargos que não exijam concurso público.

E, assim, os bancários, com uma direção sindical pró-governo e vendida se vê na condição de moeda política.

Podemos imaginar, então, o quão nefastas serão para os trabalhadores as reformas de interesse do governo, especialmente a sindical e trabalhista, assim como já foi e está sendo a da previdência, ajudado por um sindicalismo que tem o poder de desmobilizar qualquer luta salarial e anti reformas.

Por essas e por outras, é que, dizer NÃO à Mesa Única da FENABAN e ao peleguismo/governismo oPTado pela Contraf-CUT, é lutar pela verdadeira unidade e fortalecimento dos trabalhadores bancários.

11 julho, 2007

Plebiscito no Rio Grande do Norte: Bancários dizem não à mesa única

CAMPANHA SALARIAL
Bancários dizem NÃO à Mesa Única
O Sindicato realizou, no período de 25 a 29/6, cumprindo deliberação da Assembléia da Categoria do dia 14/6, o plebiscito a respeito da permanência, ou não, dos Bancos Públicos na Mesa Única da FENABAN. Votaram 1.341 bancários do BB, Caixa e BNB da nossa base sindical (Veja o resultado no quadro abaixo).

Nº de votantes: 1341
SIM: 202 (15,6%)
NÃO: 1.128 (84,12%)
BRANCOS: 7 (0,52%)
NULOS: 4 (0,3%)

O resultado, amplamente favorável à saída dos Bancos Públicos da Mesa Única, confirma o que já se percebia na Campanha Salarial desde 2004. Agora, não se trata mais de suposição, mas de fato concretizado com números. Esperamos que outros sindicatos caminhem na mesma direção e também realizem o plebiscito, porque não podemos aceitar que neste ano a CONTRAF/Cut se faça de surda à vontade das bases e apresente um índice de reajuste que não contemple a recuperação de perdas. Vale lembrar que as perdas salariais na Caixa são de 101%, no BB vão além de 89% e no BNB em torno de 110%.

A estratégia de negociação em Mesa Única é defendida e implementada pela governista Contraf/Cut, que vem entregando todas as campanhas salariais para proteger o governo Lula. Garantia no emprego, isonomia e reposição de perdas salariais só serão conquistadas com uma forte campanha salarial unificada, mas com negociações separadas dos Bancos estatais e com os Bancos privados, através da Fenaban.

Plebiscito em Bauru: 88,5% diz não à mesa única

Goleada no plebiscito: 88,5% dizem não!
Bancários do BB e da CEF não querem mesa única
Mesmo com a tentativa frustrada de boicote por parte de diretores ligados a governista CUT, os bancários do BB e da CEF dizem não à mesa única e referendam a necessidade imediata de negociações específicas nos bancos públicos. Vitória!De 3 a 6 de julho, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou plebiscito no Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF), para saber o que os bancários desses bancos de toda a base territorial da entidade pensam sobre a questão da mesa única nas negociações.Por esmagadora margem de votos, os bancários do BB e da CEF disseram não à mesa única. Foram coletados 651 votos. 575 trabalhadores votaram pelo "não", totalizando 88,5% dos votos; 69 votos pelo "sim", 10,5% dos votos; 5 votos em branco e 2 nulos, 1%.O resultado é uma vitória para os bancários do BB e da CEF e demonstra a insatisfação desses trabalhadores sobre a questão da mesa única. O objetivo do legítimo plebiscito foi atingido. Tudo para construir, em 2007, uma campanha salarial vitoriosa, com muita luta para conseguir isonomia, PCS e reposição das gigantescas perdas no BB e na CEF. E isso só será possível com negociações específicas, rompendo com a estratégia governista da Contraf-CUT, com a "mesa única", muito boa para Lula, que fica escondidinho atrás dos banqueiros, e péssima para os bancários, que não conseguem avançar, presos à mesa inadequada da Fenaban.Plebiscito como esse já ocorreu no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. Nesses estados, os bancários do BB e CEF também disseram não à mesa única.Os bancários do BB e da CEF de Bauru e região estão de parabéns pela demonstração de consciência sobre a importância de não dar aval à governista Contraf-CUT e exigir a realização de mesas específicas nas negociações. "Bancários da CUT" tentam boicotar plebiscito dos bancáriosCoisa feia! Contraf-CUT e seus emissários não querem ouvir o que pensam os bancários do BB e CEFOs "Bancários da CUT" tentaram em vão estragar o legítimo plebiscito "mesa única", realizado pelos diretores ligados à Conlutas. Num lamentável documento veiculado pelo diretor cutista Roberto Machini do BB, os "Bancários da CUT" orientaram os trabalhadores de Bauru e Região a não votarem no plebiscito. Da mesma forma que a pelega Contraf-CUT sempre boicota as greves e sabota as reivindicações, lutas e campanhas salariais dos bancários, Machini, que é liberado pela direção do Banco do Brasil, em conluio com a Contraf-CUT, sem qualquer legimidade e sem decisão de assembléia, e os demais cutistas locais agora tentaram boicotar e sabotar o legítimo plebiscito dos trabalhadores. A serviço da governista Contraf-CUT, foi produzido um documento para boicotar uma iniciativa democrática, idealizada e executada com empenho pelos diretores da Conlutas, que conversaram com cada bancário do BB e da CEF, percorrendo por uma semana inteira todos os locais de trabalho de Bauru e Região.Os sempre ausentes "Bancários da CUT" não fazem absolutamente nada para construir ou fortalecer a luta. Eles só aparecem para tentar acabar com a democracia em Bauru. Há muito tempo, os cutistas rasgaram a cartilha da democracia e abandonaram a luta dos bancários. Aprendam a ouvir e respeitar os trabalhadores, "Bancários da CUT"! Chega de governismo! A Conlutas e seus diretores conseguiram saber o que os bancários pensam: não querem mesa única. Assim, lutarão juntos por reposição de perdas salariais, isonomia e PCS. Todos juntos na trincheira dos trabalhadores. Vitória dos bancários!

09 julho, 2007

Política é para o povo, sim!

A mentalidade oficial sugere, pela voz dos meios de comunicação de massa, que o povo não deve fazer política e que, fazer política é só para os políticos. A disseminação dessa falsa mentalidade só interessa a quem tem o poder nas mãos, mas não quer dividi-lo com o povo; a quem está por cima no sistema capitalista e assim quer continuar sem que seja incomodado pelo enorme contingente de desfavorecidos dessa sociedade injusta. Injusta, por ser capitalista.

Da mesma forma, a mentalidade oficial sugere, por meio dos mesmos veículos de comunicação de massa, que vivemos numa democracia, quando, na realidade, vivemos uma ditadura dos ricos contra os pobres, ou seja, de uma minoria que detém o poder estatal, econômico e de comunicação de massa contra uma maioria que tem apenas e tão somente sua força de trabalho para vender aos ditadores ao preço que eles decidirem pagar. Portanto, essa falsa mentalidade de que vivemos numa sociedade democrática também só interessa aos que tem o poder nas mãos.

Disseminam também que todos somos iguais perante a lei; mas, aí eu pergunto: quem faz as leis? E, eu mesmo respondo: são os mesmos que usam o poder que tem para dar tudo aos amigos e “o rigor da lei” para os outros.

Ameaçam, aterrorizam, intimidam, punem, reprimem as atividades políticas do povo. Disseminam que as únicas atividades políticas possíveis para o povo são, protestar pacificamente e votar, como se apenas nisso se resumisse a democracia, pois sabem que protestos pacíficos e voto não ameaçam a ordem social imposta que sustenta sua ditadura sobre os despossuidos.

Mas, todo esse estado de coisas só é possível porque o enorme contingente de desfavorecidos, sem teto, sem terra, sem escolas, sem saúde, sem justiça, sem política tomam por verdades essas falsas mentalidades oficiais de que o povo não deve participar da política; de que, política é coisa para políticos e ao povo cabe apenas resignar-se; de que os trabalhadores não devem fazer greves, os estudantes não devem ocupar reitorias, e de que os excluídos não devem ocupar terras.

Mortos estão os que acreditam ser possível estar vivos e não fazer política. Quem se cala diante da barbárie capitalista e de suas tantas falsas mentalidades oficiais disseminadas, já está a fazer política, porém é a política do opressor que fazem ao se calarem. Muitos vão além, não se calam, mas tudo que falam é para criticar ou tentar desmotivar os que lutam por todos os oprimidos contra as falsas mentalidades oficiais, ou seja, fazem política ativa contra si mesmos e contra a humanidade.

Pois bem. No exercito de desfavorecidos mudos e distantes da política que a mentalidade oficial sugere, pela voz da imprensa capitalista, muitos preferem permanecer no conforto que suas posições lhes proporcionam; são os que não se solidarizam com colegas que optam por passar da resignação à indignação e da indignação à ação; são os que ainda não perceberam que é impossível estar vivos e não fazer política e que a omissão é, sim, uma atitude política, mas conveniente apenas para quem tem o poder nas mãos; são os que querem tapar o sol com a peneira, fingem não notar as enormes injustiças de um sistema que incita o “ter” mas não permite que todos “tenham”, são aqueles que perderam a capacidade de se indignar com os desmandos dos poderosos que usam o estado para dar tudo aos amigos e “a lei” para os outros.

06 julho, 2007

Laudos trazem indícios de tortura

Perícia realizada pelo IML aponta que ao menos dez dos 19 mortos em operação policial no Rio tinham ferimentos e escoriações

Vítimas receberam 78 tiros no total, 32 deles disparados por trás, o que representa 41,02%; adolescente de 15 anos levou nove disparos

SERGIO TORRESDA
SUCURSAL DO RIO

Ferimentos ensangüentados, escoriações e manchas arroxeadas estavam espalhadas pelos corpos de pelo menos dez das 19 vítimas de supostos confrontos entre policiais e traficantes ocorridos no complexo de favelas do Alemão, na zona norte carioca, no dia 27.A informação consta dos laudos cadavéricos produzidos pelo IML (Instituto Médico Legal) e que a Secretaria Estadual de Segurança Pública tem procurado manter em segredo.Para a Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), as marcas são mais um indício de que, durante a operação, os policiais podem ter espancado e torturado suspeitos, como acusam parentes e moradores do local.O presidente da comissão, João Tancredo, após analisar os laudos, disse que "já se vislumbra" a hipótese de algumas das vítimas terem sido mortas depois de rendidas. "Estou comparando os laudos com o que dizem os moradores. O prudente é verificarmos o que aconteceu com uma perícia independente, mas já se vislumbra a hipótese de execução."Segundo os laudos, 13 das 19 vítimas receberam tiros por trás. Sete foram baleadas nas costas; duas, no pescoço; uma, na cabeça; uma, na panturrilha esquerda; uma, no braço esquerdo; e uma, no punho esquerdo. A perícia não indica a distância percorrida pelas balas antes de atingir o corpo nem os calibres das armas usadas pelos policiais. Mas, em cinco casos, apontam a presença de pólvora nas bordas dos ferimentos de entrada da bala, o que indicaria proximidade entre quem atirou e quem foi baleado.Dos casos de ferimentos externos não causados por armas de fogo e relacionados nos laudos corporais, o que mais chama a atenção é o de David Souza de Lima, 14. No antebraço esquerdo dele, segundo a perícia, constatou-se a existência de "uma extensa ferida irregular". A profundidade do ferimento deixa à mostra os ossos e a musculatura.Lima foi baleado nas costas quatro vezes. Desde o dia da operação, moradores e parentes dizem que o menino foi esfaqueado antes de morrer. O ferimento no braço dele pode ter sido causado por facadas ou outro objeto perfurocortante.A perícia mostra ainda que as 19 vítimas foram mortas com um total de 78 tiros, sendo 32 deles disparados por trás, o que representa 41,02%. O adolescente Pablo Alves da Silva, 15, recebeu nove disparos, sendo quatro nas costas, dois na cabeça, um no pescoço, um no tórax e no braço direito.As vítimas em que havia ferimentos externos, além de Lima, são Bruno Rodrigues Alves, Cléber Mendes, Geraldo Batista Ribeiro, Marcelo Luiz Madeira, Bruno Vianna Alcântara, Uanderson Ferreira, Emerson Goulart, Jairo César Caetano e Rafael Bernardino da Silva.