AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

30 novembro, 2007

Mais uma vitória da Conlutas

Resultado das eleições do Sintusp.

A Chapa 1, atual diretoria do Sintusp, desde o ínicio engajada na
construção da Conlutas venceu as eleições realizadas nesta última
semana de forma inquestionável, com 75 % dos votos válidos.
A votação não deixa nenhuma dúvida.
A Chapa 3, que teve o apoio da CUT, teve cerca de 10 % dos votos.

Parabéns aos piqueteiros e lutadores do Sintusp que mantém seu
sindicato em uma perspectiva classista e de luta.
Resultado

Chapa 1 - 1773 74,5 %
Chapa 2 - 369 15,5 %
Chapa 3 - 240 10,0 %
brancos - 47
Nulos - 67

Total de votos - 2496

Votos válidos - 2382

24 novembro, 2007

BANCÁRIOS DO RN PÕEM CUT PARA FORA DO SINDICATO

A CUT já era. Os bancários do RN provaram à Central do PT que respeito é um princípio básico na construção da luta diária. No plebiscito da desfiliação do Sindicato da CUT, realizado entre 19 e 22 de novembro, deu a lógica. Com 75% dos votos (1211 votos a 412), a categoria mandou uma resposta: que o Sindicato precisa estar ao lado de uma Central de luta.

Não tinha como ser diferente. Quem assistiu, nos últimos anos, às Campanhas Salariais (des) orientadas, em nível nacional, por dirigentes da CONTRAF/CUT abraçados aos banqueiros e ao Governo Lula ficou com aquilo entalado na garganta. Nas próprias assembléias deste ano, a base já sentia a necessidade de se manifestar contra quem tanto fez para desmobilizar o movimento.

Agora, a história mudou. E os bancários do RN fazem parte desta virada. O resultado acachapante do Plebiscito nos dá a certeza de que começaremos 2008 com muito mais força. Há um novo cenário à frente dos bancá-rios. Sem dúvida, com lutas.

21 novembro, 2007

Vitória: Bancários de Bauru se desfiliam da CUT e filiam-se à Conlutas

Por 136 votos contra 14, os bancários da base do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região decidiram, em assembléia ontem à noite, pela desfiliação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e imediata filiação à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas).
Os debates em torno da desfiliação da CUT ocorrem há anos. Os rumos tomados pela CUT não satisfaziam mais os interesses dos trabalhadores, já que se aliou e se tornou braço do governo Lula. Desde que Lula assumiu, a CUT passou a apoiar vários projetos governistas, como os das reformas previdenciária e trabalhista - que aumentaria a idade da aposentadoria e o aumento da contribuição previdenciária - pela manutenção do imposto sindical e muitos outros, como também o fim das férias, do FGTS e do 13º salário.
Nas últimas campanhas salariais dos bancários, a Contraf-CUT - Confederação Nacional dos Trabalhores do Ramo Financeiro ligada à CUT não lutou para que os bancários conquistassem um índice de reposição de 30% (perdas salariais da categoria desde 1994) e, beneficiando os banqueiros e o governo Lula, assinou um Acordo Coletivo rebaixado e insatisfatório.
Parabéns, bancários de Bauru e Região
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região parabeniza a todos os bancários que votaram pela desfiliação da CUT, sinalizando total descontentamento com esta central inerte, governista e contrária aos interesses de quem trabalha, e optando pela filiação à Conlutas.
A partir da agora, será possível encaminhar as verdadeiras lutas da categoria, por melhores salários, condições de trabalho, mais empregos, contra as privatizações e também contra os ataques do governo neoliberal de Lula e dos banqueiros, sem qualquer interferência dos cutistas governistas, que ano-a-ano só permaneciam no meio sindical para abocanhar cargos e impedir qualquer avanço nas lutas dos trabalhadores.
Agora é luta com a Conlutas!
A Conlutas é uma central de luta, forte, democrática e independente, que surgiu como uma resposta vigorosa à degeneração irrecuperável da CUT. Diante dos boicotes e traições da CUT governista, trabalhadores de luta de todo o país se uniram em 2004 para fundar uma nova central, independente e de luta, que pertencesse somente à classe trabalhadora.
Assim nasceu e cresceu a Conlutas, sob o signo da combatividade, sem nenhum atrelamento a governos ou patrões, como deve ser uma ferramenta de luta de verdade. Hoje, a Conlutas agrega centenas e mais centenas dos sindicatos mais expressivos, mais fortes e mais combativos do Brasil, seguindo na defesa implacável dos direitos dos trabalhadores. Se um sindicato tem o selo da Conlutas é porque esse sindicato é uma verdadeira ferramenta de luta dos trabalhadores. Um sindicato como o nosso. Afinal, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é referência nacional de luta, democracia e independência, sempre a serviço dos trabalhadores, claro. Como a Conlutas. Porque, para nós, Sindicato é pra lutar!
Bauru, 21 de novembro de 2007
Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

18 novembro, 2007

DEBATE DO PLEBISCITO REVELA “DEMOCRACIA” DA CUT

Plebiscito pela desfiliação do Sindicato dos Bancários da CUT esquentou terça-feira passada (13/11) com o debate envolvendo representantes das duas correntes que divergem na disputa. De um lado, o diretor nacional da Conlutas e do MNOB, Dirceu, e do outro, o representante da Contraf/CUT, Marcel, apresentaram seus principais argumentos de defesa.

O Plebiscito começa na próxima segunda-feira, 19, e segue até

22 de novembro. Haverá urnas itinerantes espalhadas pelas agências na Capital, dias 19 e 20, e no Interior, dias 21 e 22. Além delas, a comissão organizadora disponibilizará duas urnas fixas, localizadas na sede do Sindicato e na Associação dos Aposentados. A votação será realizada entre 8h e 16h. A apuração ocorre dia 22 de novembro, na sede do Sindicato.

Durante o debate, mediado pelo presidente da comissão organizadora, Eugênio Xavier (BB/Jaguarari), trouxe para a mesa uma discussão sobre democracia no movimento sindical. O representante da CUT, no entanto, ficou numa saia justa quando foi lembrado de que a Central cassou as liberações sindicais dos diretores Liceu Carvalho e Juvêncio Hemetério, logo que a atual direção tomou posse.

Dirceu, conhecido como Didi, também lembrou que o jornal Luta Bancária trouxe, na edição passada, a defesa de ambos os lados sobre o Plebiscito. “Prova de democracia é isso! Tanto a direção do Sindicato que defende a desfiliação do Sindicato da CUT como a oposição tiveram o mesmo espaço. No Sindicato dos Bancários de São Paulo, que é dirigido pela Contraf/CUT, isso é impossível de ser visto”, disse Dirceu.

Embora alguns ânimos tenham sido exaltados em meio ao calor da discussão, o debate ocorreu em paz. Agora, é a base quem decide.

17 novembro, 2007

O apoio do governo Lula à obrigatoriedade do imposto sindical e à destinação de uma parte às centrais é uma operação de compra e venda

Por José Maria de Almeida
• Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou emenda ao projeto de lei 1.990/07 -sobre o reconhecimento legal das centrais sindicais- que acaba com a obrigatoriedade do imposto sindical. A decisão provocou um alvoroço no meio sindical. As centrais governistas já pediram e receberam o apoio do governo federal. Sindicatos e centrais estão fazendo forte lobby pela derrubada da emenda no Senado. Não foram às ruas defender os direitos dos trabalhadores no dia 24 de outubro em Brasília, mas querem ir às ruas para defender suas receitas provenientes do imposto sindical. Por que todo esse alvoroço? Caso a emenda seja aprovada, o movimento sindical perde R$ 1,2 bilhão por ano.
Receita advinda desde a época de Getúlio Vargas, em 1943, que institucionalizou a obrigatoriedade do imposto para quebrar a autonomia do movimento sindical brasileiro, atrelando-o ao Estado.

A estrutura sindical seria, a partir daí, financiada pelo imposto sindical, em vez de ser financiada pelas contribuições espontâneas dos trabalhadores. Dentro dessa lógica, o dirigente sindical deveria obediência ao Estado, e não mais aos trabalhadores, os quais ele deveria representar. Ainda hoje persiste essa lei perversa e todo trabalhador tem descontado em folha, anualmente, um dia de salário no mês de março para a contribuição sindical.
Conforme o projeto de lei original apresentado pelo governo, do montante, 10% seriam destinados às centrais sindicais. Com a emenda aprovada no Congresso Nacional, o que era obrigatório se tornaria facultativo.

A Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) defende o reconhecimento legal das centrais sindicais, pois esse é um direito dos trabalhadores. Mas não concorda com esse projeto de lei negociado entre o governo e algumas centrais sindicais.

Para nós, é inaceitável que as centrais venham a ser financiadas com o famigerado imposto sindical, que já se constitui como um câncer no movimento sindical brasileiro.

Os sindicatos devem financiar suas atividades por meio das contribuições associativas e dos descontos realizados por ocasião das campanhas salariais, sempre a partir de decisão soberana dos trabalhadores. Contribuições espontâneas, portanto.

As centrais devem ser financiadas pelos sindicatos, que devem repassar a elas uma parcela de suas receitas, sempre a partir de decisão dos trabalhadores na base. As centrais sindicais que não conseguirem sobreviver dessa forma não têm representatividade real. E a pergunta óbvia é: elas deveriam existir?
Em nossa opinião, o Congresso Nacional deveria ir além, portanto, nessa questão e extinguir completamente o imposto sindical.

O apoio do governo Lula à obrigatoriedade do imposto sindical e à destinação de uma parte dele às centrais, contrariando inclusive posicionamento tradicional do próprio PT, é uma operação de compra e venda. O governo Lula precisa do apoio dessas centrais sindicais para aprovar suas políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores (estão aí a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a reforma do ensino superior e muitas outras).

Dá dinheiro (e cargos etc) às centrais em troca desse apoio. A Conlutas foi constituída legitimamente como uma central sindical e popular. Possui representatividade real em uma parcela minoritária, mas significativa, do movimento sindical e dos movimentos sociais do nosso país. Mas não aceitará os recursos oriundos do imposto sindical, mesmo que isso seja aprovado no Congresso Nacional.
Diferentemente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que traiu seus princípios de fundação, a Conlutas não pretende fazê-lo.

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JOSÉ MARIA DE ALMEIDA, o Zé Maria, 50, metalúrgico, é presidente nacional do PSTU e membro da coordenação nacional da Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas).

A única opção dos trabalhadores é lutar por fora dos sindicatos

Não devemos mais estranhar que os nossos pseudo-representantes não tenham sido mais intransigentes nessa discussão nas mesas de negociação da Campanha Salarial. Chegou-se a colocar em assembléias que havia sido negociado e a Caixa havia aceitado descontar os débitos não efetuados pelo sistema desde abril de 2005 (ou 2004 - não me lembro direito), em até dez vezes. Agora, percebe-se que foi só enrolação para encerrarmos a greve. Infelizmente, não poderemos contar com os sindicatos cutistas para a nova luta que caberia nesse caso, mas mesmo assim creio que deveríamos aproveitar a próxima reunião entre a Comissão de negociação e a Caixa, cuja pauta preve apenas discutir PCS e política de uso da internet e exigir que a Comissão inclua na pauta essa questão e ainda a questão da contratação de mais funcionários que parece que a Caixa não está disposta a cumprir o que foi acordado.

Tudo indica que vamos ter muita luta pela frente e que, infelizmente vamos ter que lutar por fora dos sindicatos.

Lucro da elite dos bancos aumenta 90%

Os cinco maiores bancos privados de varejo – Bradesco, Itaú, ABN AMRO Real, Unibanco e Santander – tiveram lucro líquido conjunto de R$ 18,5 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 90,3% superior ao do mesmo período de 2006. Esse resultado foi em parte decorrente de ganhos extraordinários obtidos com a venda de participações acionárias. Se forem considerados apenas os ganhos recorrentes em ambos os anos, o lucro líquido dessas cinco instituições cresceu ainda nada desprezíveis 25%. Os investidores podem esperar mais resultados extraordinários até o fim do ano, porque a maioria dos bancos vai contabilizar no quarto trimestre os ganhos elevados obtidos com a venda de ações na abertura de capital da Bovespa, informa o Valor.

Lucro do Unibanco cresce 123% em 9 meses - O lucro líquido do Unibanco cresceu 123% entre janeiro e setembro deste ano comparado a igual período de 2006, e atingiu R$ 2,62 bilhões. O resultado foi influenciado em R$ 736 milhões por alguns fatores extraordinários. Entre eles, estão as receitas adquiridas com a venda de participação na Serasa e ganhos no lançamento de ações da Redecard e na participação da Unibanco Participações Societárias (UPS).

Lucro da elite dos bancos aumenta 90% - Valor Econômico - 9/11/2007
Receitas extraordinárias inflam o lucro dos bancos - Valor Econômico - 9/11/2007
Somados, ativos dos 5 maiores já superam R$ 1 trilhão - O Estado de S.Paulo - 9/11/2007

O total de ativos dos cinco bancos privados que apresentaram balanço até agora referente ao terceiro trimestre de 2007 ultrapassou a casa de R$ 1 trilhão. O valor é 41% superior ao verificado em igual período de 2006, quando essas instituições somavam ativos da ordem de R$ 733,98 bilhões, segundo levantamento feito pela Austin Rating. Apesar do avanço, o ranking dos maiores bancos por valor de ativos não se alterou. O Bradesco continua na primeira colocação, seguido por Itaú, ABN, Unibanco e Santander. Esse ranking considera todos os ativos das instituições, inclusive a área de seguros. O resultado do trimestre também mantém o Itaú na segunda colocação entre os bancos privados. Pelo volume de ativos do primeiro semestre, o banco perderia a posição quando Santander e ABN oficializassem a fusão. No período de janeiro a setembro, as cinco instituições registraram aumento médio de 29% no estoque de empréstimos e financiamentos, que atingiu a cifra de R$ 378,34 bilhões. Ao
contrário do que ocorreu no ano passado, o avanço do crédito neste ano foi acompanhado de uma melhora nos níveis de inadimplência. No ano passado, com o avanço expressivo dos atrasos, as instituições decidiram reforçar suas ferramentas para a concessão dos empréstimos. A iniciativa surtiu efeito. No Itaú, o financiamento de veículos teve um incremento de 62% no acumulado entre janeiro e setembro de 2007 comparado a igual período de 2006. O mesmo ocorreu no Unibanco, cujo aumento foi de 70,6%. No ABN, o avanço foi de 37% e no Bradesco, de 24,1%. Tudo isso contribuiu para o robusto resultado dos bancos no período.

A CEF é inescrupulosa e eximia descumpridora de acordos com os seus empregados

A Caixa, além de estar descumprindo o compromisso assumido ao final da campanha salarial de contratar 3 mil funcionários até o final de 2007, para São Paulo e Rio de Janeiro, vem agora anunciar o Plano de "Apoio" à Aposentadoria, o que representará alguns milhares de empregados a menos. O mais trágico disso é a indiferença, ou mesmo conivência dos "sindiquietos" que receberam da Caixa em primeira mão a apresentação do plano no dia 14/11 último e não demonstraram nenhuma contrariedade com este plano diabólico que afetará ainda mais a saúde dos funcionários que ficarem e dos que saírem também, afinal o "apoio de apenas cinco salários é irrisório e se desfaz como vento em pouco tempo. Nada contra os colegas que queiram aderir ao plano, afinal muitos já estão à beira do desespero com as pressões do banco e aceitariam até injeção na testa se essa for a condição para sair. Não é a toa que o sindicato dos bancários da Bahia acaba de se desfiliar da CUT em decisão ampla de assembléia, o Sindicato dos bancários de Bauru realizará assembléia dia 20/11 para decidir a desfiliação e o do Rio Grande do Norte realizará plebiscito na base bancária de lá também sobre a continuidade ou não filiado à CUT.
No ano que vem tem eleição para diretoria do Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes. Quem sabe poderemos também efetivar as grandes e necessárias mudanças por aqui, para que o sindicato volte a ser de luta, como nos bons tempos quando Lula ainda não era presidente da república.
Assim espero.

13 novembro, 2007

Assembléia dos bancários de Bauru decidirá desfiliação do sindicato à CUT e filiação à Conlutas

Reunião da diretoria colegiada de sábado delibera realização de assembléia para decidir desfiliação da CUT e filiação à Conlutas, no próximo dia 20

CHEGA DE TRAIÇÃO CUTISTA!
Temos que fortalecer a LUTA!
A Conlutas é uma central de luta, forte, democrática e independente, que surgiu como uma resposta vigorosa à degeneração irrecuperável da CUT. Com a ascensão de Lula e do PT ao poder, a CUT abandonou de vez a luta dos trabalhadores, passando a apoiar vergonhosamente o governo, em troca de vantagens pessoais e cargos para os dirigentes sindicais cutistas. Diante dos boicotes e traições da CUT governista, trabalhadores de luta de todo o país se uniram em 2004 para fundar uma nova central, independente e de luta, que pertencesse somente à classe trabalhadora. Assim nasceu e cresceu a Conlutas, sob o signo da combatividade, sem nenhum atrelamento a governos ou patrões, como deve ser uma ferramenta de luta de verdade. Hoje, a Conlutas agrega centenas e mais centenas dos sindicatos mais expressivos, mais fortes e mais combativos do Brasil, seguindo na defesa implacável dos direitos dos trabalhadores. Se um sindicato tem o selo da Conlutas é porque esse sindicato é uma
verdadeira ferramenta de luta dos trabalhadores. Um sindicato como o nosso. Afinal, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é referência nacional de luta, democracia e independência, sempre a serviço dos trabalhadores, claro. Como a Conlutas. Porque, para nós, Sindicato é pra lutar!
A degeneração da CUT
Já faz muito tempo que a CUT abandonou definitivamente a luta dos trabalhadores brasileiros para se tornar um mero braço de sustentação do governo Lula, do PT. É traição que não acaba mais. Desde o início, em 2003, o governo de Lula, totalmente apoiado pela CUT, já demonstrava a que interesses atenderia. E não eram os interesses dos trabalhadores que o elegeram. Mas os interesses dos banqueiros, usineiros e grandes empresários, que financiaram sua milionária campanha.
O governo de Lula, do PT e da CUT foi uma grande decepção para a classe trabalhadora. Cada vez mais, Lula ataca os trabalhadores, que o elegeram, e favorece os banqueiros, usineiros e grandes empresários, que o financiaram. Lula traiu covardemente os trabalhadores e a pelega CUT tem sido seu principal instrumento para enganar o povo brasileiro.
A CUT se degenerou. Se tornou pelega, governista, entreguista. Em troca de cargos e altos salários no governo Lula, os dirigentes sindicais cutistas passaram a boicotar todas as lutas dos trabalhadores para proteger Lula e ajudá-lo a manter sua política econômica. A CUT virou um escudo pelego para que o governo pudesse livremente atacar, roubar e destruir direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.
Lula prepara novas e terríveis reformas contra o povo brasileiro com total apoio da CUT. Lula defende a CPMF, a CUT o apóia. Lula privatiza e a CUT faz vista grossa. Agora, Lula quer acabar de vez com a aposentadoria. E a CUT apóia também. Reforma trabalhista, para retirar direitos como férias, 13º, FGTS etc? Lá estão os cutistas escondendo a sujeira de Lula e do PT. Chega! Não dá mais! Uma entidade de luta como o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não pode estar filiada à CUT! Vamos dar um basta nisso! NOSSO SINDICATO É CONLUTAS!
Conlutas não pára de crescer
A tendência dos trabalhadores de luta: sindicatos e mais sindicatos abandonam a pelega CUT e aderem à combativa Conlutas
Ninguém mais agüenta o peleguismo da CUT. Por isso, há tempos, vem se consolidando uma forte tendência entre os trabalhadores de luta. Entidades, movimentos sociais e sindicatos vão, dia após dia, se envolvendo cada vez mais à luta, rompendo com o aparato governista da CUT e ajudando a construir e fortalecer a luta dos trabalhadores da Conlutas.
Sindicatos imensos, importantes, representativos também já compõem a estrutura de luta da Conlutas. Centenas de sindicatos já se filiaram à Conlutas, quase todos após deixarem a CUT, que, em contra-partida, vai merecidamente encolhendo. Hoje, verdadeiras potências do movimento sindical combativo já têm o selo da Conlutas, como, por exemplo, o ANDES, sindicato nacional de professores de ensino superior, segunda maior entidade sindical da América Latina.
Outros grandiosos sindicatos como o SINDSEF (servidores públicos federais), Metalúrgicos e Químicos de São José dos Campos, SindsPrev-RJ, entre centenas de outros, já também vêm carregando essa mesma bandeira. A Conlutas já é uma grande realidade!

Bancários do Rio Grande do Norte
Na mesma semana em que os bancários de Bauru e Região deverão se libertar definitivamente da mancha da CUT em seu sindicato e avançar rumo à Conlutas, os bancários potiguares também darão o seu basta às traições cutistas. No dia 23, o Sindicato dos Bancários do RN também já deverá estar filiado à Conlutas. Até a vitória, companheiros!
POR QUE SAIR DA CUT ?
- A CUT se degenerou. Tornou-se uma central pelega, governista, entreguista, que vem traindo gravemente todos os trabalhadores brasileiros, de forma cada vez mais escandalosa, sobretudo após a ascensão de Lula e do PT ao poder.

- Lula pretende implementar terríveis reformas neoliberais contra os trabalhadores brasileiros (previdenciária, universitária, trabalhista) e a CUT já vem auxiliando seu governo a viabilizar esses terríveis ataques ao povo brasileiro.

- A Contraf, mera extensão da CUT, vem boicotando as lutas dos bancários e enterrando, ano após ano, todas as campanhas salariais da categoria, elaborando pautas rebaixadas de reivindicações, sabotando nossas greves, desrespeitando a vontade dos trabalhadores com sua mesa única de negociação e fazendo acordos miseráveis com os patrões.
Os banqueiros e os bancos públicos lucram bilhões e os bancários sobrevivem com migalhas, sofrendo ainda grave assédio moral, adoecendo cada vez mais e convivendo com o fantasma das demissões. A Contraf-CUT trai os bancários também ao não lutar contra as terceirizações, não lutar pela reposição de perdas e por insistir em negociar acordos bianuais.

- O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não precisa da CUT, da Contraf ou da Fetec para ABSOLUTAMENTE NADA. Nosso Sindicato é independente e, por isso, assina todos os seus compromissos, documentos e acordos DIRETAMENTE COM OS BANCOS. Já desde o ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não passa nenhuma procuração aos traidores da Contraf-CUT, tendo assinado desde então todos os acordos coletivos e seus aditivos, sem qualquer problema. Afinal, somos independentes e capazes para assinar quaisquer documentos de interesse da categoria.

- Na verdade, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região já está fora da CUT há muito tempo, assinando, como vimos, TODOS os acordos coletivos da categoria, mas também seguindo toda a orientação política de luta do Movimento Nacional de Oposição Bancária e da Conlutas.

- Não podemos alimentar um monstro que nos ataca, enviando recursos financeiros para uma entidade traidora como a CUT, inimiga dos trabalhadores. É como municiar o inimigo, enviar armas para um exército que sempre nos ataca. Hoje, CUT, Força Sindical, CGTB etc são todas centrais sindicais igualmente pelegas. Não há mais diferença entre uma e outra. Estão todas envolvidas nos ataques e reformas que Lula pretende e vem fazendo contra os trabalhadores. Não faz nenhum sentido contribuir com uma central pelega e governista como a CUT.
- Não fomos nós, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região e trabalhadores brasileiros, que abandonamos a CUT. Foi a CUT que nos abandonou. Foi a CUT que abandonou a luta dos trabalhadores brasileiros, para se tornar governo, para fazer troca-troca de cargos e apoios.
Nós, Sindicato dos Bancários de Bauru e Região e trabalhadores brasileiros, seguimos no mesmo lugar. Na trincheira daqueles que nunca se venderam, nem se venderão. Lutando, ombro-a-ombro, contra governos, patrões e, agora também, contra os traidores cutistas.

- Temos que sair da CUT porque nosso sindicato e nossa base de trabalhadores são de luta e nossa combatividade não combina com o peleguismo governista da CUT. Somos limpos, somos sérios, somos independentes. Os bancários de Bauru e Região já mostraram nas urnas que querem lutar. Nossos trabalhadores não são CUT! Os bancários de Bauru e Região são Conlutas.
Responsabilidade, independência e luta
FIM DA FARSA CUTISTA: A CONTRAF É INÚTIL PARA NÓS!
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região prova mais uma vez sua independência, não enviando procurações aos pelegos da Contraf-CUT e assinando os acordos diretamente com Fenaban, CEF e BB. Junto com os sindicatos do Maranhão e do Rio Grande do Norte, novamente em 2007, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região assinou todos os acordos coletivos e seus aditivos, revelando que os bancários de Bauru e Região não precisam da CUT pra absolutamente NADA, desmascarando de uma vez por todas o papinho furado de isolamento. Pelegos cutistas: essa mentira não cola mais!

Enquanto a Conlutas luta pelos trabalhadores, a CUT briga pelo imposto sindical
Na mesma semana em que a Conlutas se unia às entidades e sindicatos mais combativos do Brasil para encher as avenidas de Brasília, numa grande marcha de 16 mil trabalhadores, lutando contra as reformas neoliberais que Lula pretende fazer contra o povo brasileiro, os dirigentes pelegos da CUT se juntavam vergonhosamente a seus comparsas da Força Sindical e CGTB para invadir gabinetes para brigar pela "boquinha" do imposto sindical. Que vergonha! Os cutistas só pensam mesmo em manter seus cargos, altos salários e aparatos. A qualquer custo!
O imposto sindical é uma praga que o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região já conseguiu afastar dos trabalhadores locais desde 1992. Contribuir com um sindicato deve ser uma atitude espontânea. Imposto sindical é fraude política, é extorsão moral, é constrangimento e relação incestuosa com o governo federal. Aqui em Bauru e Região, bancário não paga imposto sindical. Chega desses pelegos! Chega de imposto sindical! Fora CUT! Lugar de dirigente sindical de luta é nas ruas e avenidas, carregando faixas e bandeiras para defender os direitos dos trabalhadores. Nosso sindicato tem que ter o selo da Conlutas!