AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

15 abril, 2007

DIA 17 É DIA DE LUTA UNIFICADA

Dia 17 é dia de luta unificada!

Dia nacional de luta e paralisação contra as reformas, em defesa dos direitos e dos salários em todo país


Neste dia, o MST inaugura o Abril Vermelho com manifestações e ocupações, os servidores federais vão realizar paralisações contra o governo e o PAC e os servidores de vários estados vão realizar protestos contra a política de arrocho salarial dos seus governadores.

A data integra o calendário do Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado no dia 25 de março, em São Paulo. O próximo passo é a realização de grandes atos de luta no 1º de Maio.

Vamos à luta!

Veja as atividades que vão acontecer nos estados

São Paulo
Várias categorias se unirão num ato público na Avenida Paulista. Além dos servidores federais, os professores da Apeoesp e os docentes, funcionários e estudantes das universidades paulistas também se mobilizarão por suas reivindicações. O ato tem início às 15 horas no vão do Masp.

Rio Grande do Sul
Os Servidores Técnico-Administrativos das quatro Universidades Federais do Rio Grande do Sul farão uma paralisação e uma passeata pelas ruas de Porto Alegre nesse dia. Diversas outras categorias – que também farão paralisação, como Incra e IBGE – devem se juntar aos demais, fazendo, então, um grande ato que terminará em frente ao Banco Central.

Rio de Janeiro
Manifestação Unificada
Concentração: às 16h na Candelária. Passeata até a Cinelândia passando em alguns órgãos do Estado (Incra, Justiça e Educação e etc).

Maranhão
Concentração: às 15h na praça João Lisboa (centro). Ato em frente aos correios. Depois caminhada (com panfletagem) pela centro comercial.

11 abril, 2007

17 de abril é dia de luta unificada!

Em professores de São Paulo, oposição derrota Articulação e aprova paralisação


Diego Cruz
da redação
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• O próximo 17 de abril será um dia de lutas e mobilizações unificadas em todo o país, unindo o funcionalismo público a setores de luta no campo.

O dia inaugura a série de manifestações e ocupações de terras do MST no já tradicional “Abril Vermelho”, como parte do Dia Internacional de Luta pela Terra e em memória ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no dia 17 de abril de 1996. Além disso, a data foi aprovada no calendário de lutas definido pelo Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado dia 25 de março em São Paulo.

A Cnesf (Coordenação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) também aprovou o dia 17 como data de mobilizações e paralisação em defesa das reivindicações da categoria. Os servidores lutam contra o arrocho e os ataques aos direitos da categoria contidos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Lula. Os servidores também se mobilizarão contra o fim do direito de greve que o governo Lula quer impor através do PLP 01 (Projeto de Lei Complementar).

Paralisações em São Paulo
O dia 17 vai balançar São Paulo com manifestações e paralisações de várias categorias. O Fórum das Seis, que reúne as entidades dos professores, funcionários e estudantes das universidades estaduais, aprovou paralisação e manifestação no dia. Os docentes, funcionários e estudantes lutam contra o arrocho, a precarização da universidade pública, a reforma universitária e a intervenção do governo José Serra nas instituições, desrespeitando a autonomia universitária.

Já na Apeoesp (professores estaduais), o maior sindicato da América Latina, a Oposição Alternativa derrotou a Articulação, aprovando um calendário de lutas que unifica a mobilização da categoria com os demais trabalhadores. Em assembléia realizada no dia 30 de março na capital, que reuniu cerca de 4 mil professores, foi aprovada por cerca de 80% dos votos paralisação com indicativo de greve no dia 17.

O eixo de luta dos docentes é a defesa da escola pública, do emprego e do salário. Além disso, a pauta de reivindicações dos professores reúne vários outros pontos, como o limite de 25 alunos por sala de aula, reajuste da hora aula de R$ 5,83 para R$ 13,70, e fim da promoção automática e da estabilidade contratada.

A assembléia também aprovou a incorporação da luta contra a reforma da Previdência na pauta de reivindicações. A Articulação, por sua vez, limitou-se a defender assembléia no dia 4 de maio, mas foi derrotada. Os professores da rede estadual também aprovaram por consenso a abertura da discussão na base sobre a relação da entidade com a CUT.

Outros setores e categorias também estão discutindo a realização de atos e manifestações no dia, engrossando a data e transformando o dia 17 num grande dia de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.