AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

25 fevereiro, 2010

Vitória dos trabalhadores: Chapa da Conlutas derrota a CUT na eleição de bancários do RN

O resultado esmagador das eleições do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte não deixa dúvidas: o Movimento Nacional de Oposição Bancária e a Conlutas crescem em bancários.

JUARY CHAGAS

de Natal (RN), também escreve o blog http://juary-chagas.blogspot.com/


Na madrugada de 25 de fevereiro, um som ecoava do Palácio dos Esportes, no centro de Natal. Era a palavra de ordem “Eu sou Conlutas! Sou radical! Não sou capacho do Governo Federal!”, ecoada pelos bancários do RN e apoiadores que vieram de vários estados do país (SP, MA, RS, CE, etc.), durante a apuração das eleições do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte.

A Chapa 1 – Independência e Luta –, do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) e da Conlutas, venceu com impressionantes 82,82%, enquanto a chapa 2, que era formada pela Articulação/CUT e pela patronal, obteve apenas 17,18% dos votos

Membros da Chapa da Conlutas, bancários, militantes e ativistas comemoram a vitória esmagadora contra a chapa da CUT e da patronal;

válidos. Após anunciada a vitória, os membros da Chapa 1, junto com os bancários da categoria, militantes e apoiadores, comemoraram o resultado histórico que sepultou de uma vez a CUT na categoria bancária do RN.

O gangsterismo sindical da CUT não foi suficiente para impedir a derrota

A campanha para a sucessão no Sindicato durou cerca de dois meses, período em que toda a categoria pôde tomar conhecimento da diferença brutal entre os dois projetos apresentados nas eleições.

Enquanto a chapa da CUT reafirmava a defesa da Mesa Única da FENABAN, do colaboracionismo com os patrões e o Governo Lula, a Chapa 1 defendeu a independência de classe frente a patrões e Governos, a autonomia frente aos partidos, além de todas as bandeiras de luta reivindicadas pelos bancários. Essas diferenças foram elementos norteadores que fizeram com que os bancários do RN, já antes do dia da votação, sinalizassem uma votação em massa na Chapa da Conlutas.

Diante dessa realidade e tendo a ciência de que sofreria uma derrota esmagadora, a Chapa da CUT tentou de todas as maneiras inviabilizar o processo de votação com posturas claras de banditismo e gangsterismo sindical. Provocações, intimidações, ofensas, tentativas seguidas de parar a coleta de votos foram apenas alguns exemplos do que a CUT tentou fazer para criar fatos políticos que manchassem ou diminuíssem o tamanho da vitória da Conlutas.

Em uma das maiores urnas, o mesário ligado à Chapa da CUT fez de tudo para sumir com a relação de votantes e quando foi impelido pelos próprios bancários que estavam no local de trabalho, tentou engolir (literalmente) a relação. Antes de iniciar a apuração, a CUT também tentou de todas as formas inviabilizar a contagem dos votos que selariam a humilhante derrota e, incentivados pelos próprios candidatos da Chapa 2, invadiram o ginásio com uma grande quantidade de militantes e capangas contratados.

Felizmente, a Comissão Eleitoral conseguiu garantir a continuidade e a segurança do processo, de forma que não tendo mais como impedir a deflagração do resultado das eleições, a CUT se retirou da apuração, reconhecendo tacitamente a sua derrota.

Foram episódios lamentáveis que demonstraram cada vez mais a decadência absoluta da CUT como instrumento da classe trabalhadora. No entanto, a melhor resposta para toda a violência, ofensas e provocações foi dada sem dúvida pela própria categoria, que varreu de uma vez o peleguismo ao depositar o voto na Chapa 1.

A propaganda ideológica contra o PSTU também virou pó

Além do gangsterismo da CUT, outra coisa chamou atenção na campanha. Mesmo com a Chapa 1 tendo sido construída a partir da composição de várias forças políticas e mesmo com a minoria de militantes sendo organicamente do partido, a chapa da CUT tentou utilizar um artifício político desonesto para evitar a derrota: atacar o PSTU.

A CUT procurou, durante todo o processo, fazer a sua campanha a partir de uma propaganda ideológica que tentava convencer os bancários a votar nos governistas, pois se não o fizessem, estariam colocando o sindicato “sob o controle” dos “radicais”, dos “xiitas da Conlutas e do PSTU”. A CUT simplesmente acreditava que nossa já reconhecida política de oposição de esquerda ao Governo Lula, ruptura com o imperialismo e construção das lutas da classe trabalhadora a serviço da transformação social, afloraria o conservadorismo da categoria e faria com que não depositassem o voto na nossa chapa.

Felizmente, o tiro saiu pela culatra. De nada adiantou o falatório cutista que procurou se apoiar nas concepções mais atrasadas disseminadas no seio da classe, pois a resposta de mais de 80% dos bancários do RN foi clara: o que queremos é um sindicato classista, combativo, com disposição e independência para enfrentar patrões, governos e quem mais se colocar à frente contra as nossas reivindicações imediatas e históricas.

“Me parece... que a Conlutas cresce!”

O anúncio oficial do resultado das urnas, que revelou a esmagadora maioria de votos para a Chapa 1, mostra que quem hoje está isolada é a CUT. Não ainda isolada do ponto de vista da estrutura e da quantidade dos sindicatos que dirige, mas sobretudo pelo aparato falido, engessado e “chapa branca” que se tornou.

A falência da CUT e os resultados expressivos obtidos nos locais onde o conjunto das categorias fez alguma experiência com a Conlutas e com as direções combativas mostram que é possível avançar na construção de uma ferramenta da classe trabalhadora que esteja a serviço não apenas da luta contra os governos e as burocracias sindicais governistas, mas principalmente que possa impulsionar um processo de organização da classe trabalhadora em direção ao socialismo.

Esta vitória dos bancários do RN é parte indissociável desse processo e deve ser repetida sempre que houver a possibilidade de unir os lutadores em torno de um programa que se norteie pelo classismo, democracia operária, independência de classe e pela ação direta em defesa dos interesses da classe trabalhadora. Esta é uma vitória histórica dos bancários, mas principalmente da nossa classe, que vê a influência do projeto da Conlutas se ampliar e se fortalecer.

Ao final da apuração das eleições dos bancários do RN, um outro grito ecoava no Palácio dos Esportes, no centro da Natal: “Me parece... Me parece... Me parece... Que a Conlutas cresce! Na luta!”. Mas não nos parece. Simplesmente, não temos dúvidas.


Juary Chagas é diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte

22 fevereiro, 2010

Bancários da Caixa decidem nesta terça (23) sobre greve contra redução de salários

18/02/2010

Os bancários da Caixa estão sendo convocados para realizar assembleia na próxima terça-feira (23), às 19h, diante do prédio Matriz 1, no SBS, e deliberar sobre indicativo de greve no dia 1° de março, caso a direção da Caixa insista em implementar a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas, mas com redução proporcional de salários para as funções técnicas e de assessoramento.



A assembleia antecede em um dia a reunião de negociação entre a direção da Caixa e a Comissão Executiva dos Empregados da empresa (CEE/Caixa). Está marcada para quarta (24) a retomada das conversações, a primeira desde que a direção da Caixa enviou comunicado eletrônico aos empregados no último dia 4, informando que reduzirá salários de quase 40 cargos, ignorando completamente as negociações em andamento e desrespeitando os empregados e suas entidades representativas.



Essa proposta indecente da direção da Caixa afetará profunda e negativamente a vida de milhares de bancários e contraria completamente a reivindicação da categoria, que é o cumprimento da jornada legal de seis horas sem redução salarial. A Caixa quer impor a medida antes de prosseguir a discussão para implementação de um novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), batizado de Plano Funções Gratificadas (PFG).



Dependendo do que a Caixa colocar na mesa de negociação, nova assembleia deverá, antes do final de semana, ratificar a decisão de fazer a greve em 1º de março.



Reunião de delegados sindicais



Para preparar a assembléia e intensificar a mobilização da categoria, os delegados sindicais de todas as dependências da Caixa estão sendo convocados para reunião nesta segunda (22), às 19h, na sede do Sindicato.



“Não aceitamos nenhum acordo que promova o rebaixamento de salário, afetando a subsistência dos empregados e o sustento de suas famílias. Além disso, a medida poderá se estender, posterior e paulatinamente, a todos os funcionários que trabalham oito horas atualmente. Portanto, essa é uma questão que interessa a todos os funcionários da Caixa. Assim, contamos com a presença geral e o envolvimento de todos nessa luta contra mais uma medida injusta e irresponsável da direção da Caixa”, afirmou Alexandre Severo, diretor do Sindicato.



Fonte: http://www.bancariosdf.com.br/bancariosdf/index.php?option=com_content&task=view&id=5646&Itemid=23

09 fevereiro, 2010

Sindicato realiza plenária para debater PFG da Caixa amanhã, dia 10, às 19 horas

O departamento jurídico da entidade já está preparado para tirar dúvidas e orientar tecnicamente os empregados da CEF nesse importante momento de resistência e luta por nossos salários e direitos

Na Trincheira 120

O encontro já está marcado. Amanhã, quarta-feira, às 19 horas, na sede do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas, todos os empregados da Caixa estão convocados para, em conjunto com a direção da entidade e com nosso departamento jurídico, darmos um importante passo rumo à construção de um sólido pólo de resistência contra as artimanhas que envolvem a implementação do PFG. Já sabemos que, com a ajuda dos pelegos, a Caixa pretende reduzir salários e retirar direitos dos trabalhadores. E isso nós não podemos admitir jamais! Contra as manobras ardilosas do banco e as invariáveis e iminentes traições da Contraf-CUT, temos que estar bem organizados e bem preparados, inclusive tecnicamente. Nesse aspecto, surge a necessidade de estarmos muito bem informados, também juridicamente.
Nesse sentido, o Sindicato decidiu, como sempre, convocar o departamento jurídico para a luta, designando, desde já, o advogado Dr. Sérgio Luiz Ribeiro para estar à frente das discussões na plenária de amanhã e também para acompanhar todo o caso a partir de agora. Esse olhar técnico seguramente fará a diferença na dura luta que deveremos travar para, primeiro manter nossos direitos e salários, e avançar na construção de um PFG justo e digno para todos os empregados da Caixa.
Além do PFG, outros temas também deverão ser abordados, como o já concebido PAA e uma eventual reestruturação absurda que a Caixa pretenderia implementar, segundo nos trazem assustadores rumores Brasil afora. Também aí temos que estar bem preparados.
O Sindicato reafirma a importância da plenária e a necessidade de estarmos muito bem preparados e organizados para resistir e lutar por um PFG à altura do que nós merecemos. Não deixe de comparecer.

A hora de lutarmos é agora!

http://www.seebbauru.com.br/conteudo.php?cid=7&id=1224

Prazo para apresentação de plano odontológico é reiteradamente descumprido pelo BB

Falta de compromisso do banco levou os diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas para a frente da agência Primeiro de Agosto. Questões referentes à saúde dos funcionários não podem ser motivo de descaso

Na Trincheira 120

Os diretores do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas fizeram ontem, dia 8, mais um protesto contra a diretoria petista do Banco do Brasil. A manifestação foi em frente à agência da rua Primeiro de Agosto, para denunciar o descaso da instituição com a saúde de seus funcionários, que estão esperando há mais de um ano pela implementação de um plano odontológico.
Na campanha salarial de 2008 o BB se comprometeu a apresentar o plano até 30 de junho de 2009. Chegado o dia, o banco não tinha nada pronto. O movimento sindical cutista, então, resolveu estender o prazo para 31 de janeiro de 2010. Sete meses a mais, portanto. Tempo de sobra para que alguma equipe do BB se dedicasse à tarefa, já que ela estava prevista no acordo de 2008.
Só que já é fevereiro e o Banco do Brasil ainda não conseguiu tirar o plano odontológico do papel. Houve na semana passada, no dia 3, mais uma rodada da "mesa de enrolação permanente", onde estiveram sentados alguns representantes do banco e da Contraf/CUT. Aqueles que esperavam alguma novidade saíram do encontro de mãos abanando. Não deram nem sequer uma satisfação sobre o motivo de tanta demora.
Diante desse absurdo, o departamento jurídico do Sindicato está ajuizando uma ação para exigir que o BB cumpra aquilo que está no acordo assinado. Basta de desprezo!

O caos
A manifestação estava planejada para denunciar o desprezo do BB quanto a um compromisso assumido em acordo coletivo, mas acabou ganhando outros contornos no decorrer da manhã.
Durante o protesto, os diretores do Sindicato presenciaram o verdadeiro caos no atendimento prestado aos clientes do banco. O relógio já marcava mais de 11 horas e a fila para entrar na agência já quase descia as escadas da entrada.
Além da demora -- que, muito infelizmente, é fato corriqueiro na maior parte dos bancos brasileiros --, o Sindicato verificou que até o elevador para facilitar o acesso a idosos e deficientes estava em frangalhos. Quem quis usá-lo não pôde. É esse o retrato do maior banco do país, com mais de 200 anos de vida e prestes a apresentar o maior lucro da história.

Terceirização
O Sindicato recebeu denúncias de terceirização em algumas agências de sua base sindical e está apurando tais irregularidades para tomar as medidas cabíveis caso sejam confirmadas. O Sindicato é contra qualquer forma de terceirização. Quem trabalha em banco, bancário é!

O original está em: http://www.seebbauru.com.br/conteudo.php?cid=7&id=1217

Santander apresenta proposta de acordo aditivo e de PPR; assembleia é nesta quinta, às 19 horas

Na Trincheira 120
Depois de enrolar os trabalhadores por mais de cinco meses, na quarta-feira passada o Santander finalmente apresentou sua nova proposta para o acordo aditivo e para o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Os acordos cobrirão tanto os funcionários do Santander quanto os do Banco Real e terão validade de dois anos.
Todas as cláusulas do Acordo Aditivo 2008/2009 do Santander serão mantidas. Apenas os valores serão aumentados: em 6% neste primeiro momento -- reajuste obtido pelos bancários na última campanha salarial -- e, depois, pelo índice a ser conquistado na campanha salarial deste ano.

PPR
O acordo de PPR proposto pelo Santander Brasil prevê pagamento de R$ 1.250 na sexta-feira da semana que vem, dia 19, juntamente com a segunda parcela da PLR. O banco também garantiu que, em 2011, o valor do PPR será de, no mínimo, R$ 1.350.

Peleguismo
Depois de cinco meses de enrolação pelo Santander, os pelegos cutistas conseguiram negociar um acordo rebaixado e com validade de dois anos, o que é péssimo para os bancários. E, para piorar, tiveram a cara-de-pau de dizer que tudo foi conquistado com muita luta. Alguém viu a pelegada lutando por um aditivo e PPR melhores? Mais uma piada de mau gosto... Ah, também ignoraram uma negociação decente porque estão mesmos preocupados com as eleições que se aproximam.

Assembleia
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas convoca os funcionários do Grupo Santander Brasil para discutir e deliberar sobre o Acordo Aditivo referente ao período 2009/2010 nesta quinta-feira, dia 11, às 18h30, ou às 19 horas, em segunda convocação. Participe!

Sindicato dos Bancários de Bauru barra horas extras no Santander

Iniciativa do departamento jurídico da entidade enseja matéria da Folha de S.Paulo e ganha projeção nacional
Na Trincheira 120

A Folha de S.Paulo deu repercussão nacional a uma vitoriosa ação movida pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas contra o Santander em 2003. No dia 4, o jornal publicou matéria sobre a decisão do juiz do trabalho Levi Rosa Tomé, de Ourinhos.
Por ser uma decisão de primeira instância, ainda cabe recurso, mas o fato é que, por enquanto, os funcionários do Santander da região de Ourinhos estão livres da exigência de horas extras.
Tudo aconteceu porque, motivado pela denúncia do Sindicato, o Ministério Público do Trabalho realizou uma auditoria nas agências do banco e constatou fraudes no controle do ponto eletrônico. "Após cumprido o tempo de trabalho, o ponto dava como encerrada a atividade do funcionário. Só que, a pedido do gerente, ele continuava na agência, com outra senha", explica um procurador.
O MPT, inclusive, já pretende fazer com que a decisão se estenda para todo o estado de São Paulo.

http://www.seebbauru.com.br/conteudo.php?cid=7&id=1220