Uma bela crônica do ativista Wilson Ribeiro da oposição bancária de São Paulo que vale a pena ler, sobre o desmonte anunciado da greve.
Noite fria em São Paulo, corações quentes acelerados pela presença de muitos gerentes que chegavam em bandos. Vários grevistas davam informes que o sindicato havia passado nas agências convidando os gerentes a virem para a assembléia (não bastava o operativo da Caixa).
A mesa informa que havia 539 credenciados?! A quadra estava lotada, dava para ver mais de 1000 pessoas.
A Articulação se prestou a defender a proposta usando argumentos insólitos. Como defender a pior proposta da categoria na base onde ocorreu a greve mais forte?
Muitos grevistas se ausentaram da assembleia. Seria o desanimo com a direção, o desencanto com o movimento, talvez o frio? Deve ter sido o pijama mesmo e a convicção de que nao valia a pena tira-lo para ir numa assembleia em que a direção estava jogando contra o movimento.
A CTB se absteve de defender a proposta. A Intersindical se postou contrária, diferente do que fez na assembleia dos privados, onde o acordo foi apovado por unanimidade e no Comando Nacional onde foram a favor da proposta.
Três falas se posicionaram contra a proposta: O MNOB foi o primeiro, enfatizando que a greve forte, a conjuntura favoravel pelo fato do desespero do governo em eleger sua candidata, os lucros atissimos e os demais acordos ja apresentados eram demonstração de que poderia haver por onde melhorar a proposta.
Em seguida falaram os grupos Bancarios de Base e Intersindical.
A mesa era só manobra. Nada estranho numa assembleia que ao inves de ocorrer as 16 horas aconteceu as 19:30hs. Mas, o exagero sempre cobrará seu preço. O dirigente da mesa chegou a anunciar que Brasilia e Rio de Janeiro tinham encerrado a greve. Mentira, no Rio a greve continuava.
O impressionante era a disposição dos grevistas presentes que, em sua amplissima maioria queriam continuar a greve e votaram firmes na rejeição da proposta.
A presença dos gerentes foi decisiva para acabar com a greve na Caixa.
Nada diferente do que ja vinha sendo anunciado na maioria das assembleias do país. Uma greve forte, em uma conjuntura favoravel, que poderia arrancar VERDADEIRAS conquistas históricas, como a isonomia ou a reposição das perdas, mas que foi sendo derrotada pela política governista da CUT.
O MNOB tem orgulho de ter defendido contra essas propostas rebaixadas e ter sido aguerrido na luta contra a burocracia de norte a sul neste país. Embora a greve esteja acabando, visto que agora ela está agonizando em alguns pontos isolados pelo país, a categoria não sai desmorlisada, ao contrario, o que vemos é um sentimento de raiva contra a direção que traiu a esperança de uma vitória certa.
As Oposições se fortaleceram e novos embates acontecerão no futuro. A morte desta greve não será em vão e a CUT não perde por esperar, seu dia está prestes a chegar.
Agora, é realizar as reuniões de balanço e afiar as facas para as eleições que virão. Duas ja estão em curso: Associações do BASA e do BNB, ainda no final deste ano. Outras virão na sequencia, dentre elas a mais importante de todas - o sindicato de São Paulo.
Abraço a todos,
Até a próxima primavera,
Wilson Ribeiro
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
14 outubro, 2010
13 outubro, 2010
Com mão de ferro, sindialistas governistas controlam as assembléias e impõem acordo rebaixado
Enquanto não conseguirmos unir os bancários de base que se disponham a lutar por um sindicalismo autônomo em relação a partidos e governos de plantão, e com estes organizar chapas para disputar e vencer as eleições sindicais, teremos que conviver com essas traições.
A falta de autonomia sindical que temos hoje, com sindicalistas serviçais de partidos, governos e candidaturas a presidente... nos impôs mais um acordo rebaixado e nos fêz perder a oportunidade de conquistar um acordo decente.
Sabe-se lá quando teremos novamente a rara oportunidade que tivemos neste ano eleitoral para presidente, em que os bancos públicos apoiam a Dilma para continuarem com suas boquinhas na administração dos bancos públicos.
Abaixo, o resultado das assembléias até 22 horas.
SindicatoFenabanBBCaixa
São PauloAprovouAprovouAprovou
Rio de JaneiroAprovouAprovouRejeitou
BrasíliaAprovouAprovouAprovou
Belo HorizonteAprovouAprovouAprovou
CuritibaAprovouAprovouAprovou
PernambucoAprovouRejeitouAprovou
BahiaAprovouAprovouRejeitou
Porto AlegreAprovouRejeitouRejeitou
CearáAprovouRejeitouAprovou
Mato GrossoAprovouAprovouAprovou
FlorianópolisAprovouAprovouAprovou
Pará e AmapáAprovouAprovouRejeitou
Campinas (SP)AprovouAprovouAprovou
ABC (SP)AprovouAprovouAprovou
AlagoasAprovouAprovouAprovou
PiauíAprovouAprovouAprovou
Campo GrandeAprovouAprovouAprovou
RondôniaAprovouAprovouAprovou
AcreAprovouAprovouAprovou
RoraimaAprovouAprovouAprovou
MaranhãoRejeitouRejeitouRejeitou
Londrina (PR)AprovouAprovouAprovou
Juiz de Fora (MG)AprovouAprovouAprovou
Vitória da Conquista (BA)AprovouRejeitouRejeitou
Campina Grande (PB)AprovouAprovouAprovou
Guarulhos (SP)AprovouAprovouAprovou
Niterói (RJ)AprovouAprovouAprovou
Alegrete (RS)AprovouAprovouAprovou
Angra dos Reis (RJ)AprovouAprovouAprovou
Blumenau (SC)AprovouAprovouAprovou
Bragança Paulista (SP)AprovouAprovouAprovou
Campos dos Goytacazes (RJ)AprovouAprovouAprovou
Criciúma (SC)AprovouAprovouAprovou
Extremo Sul da BahiaAprovouAprovouAprovou
Itaperuna (RJ)AprovouAprovouAprovou
Jundiaí (SP)AprovouAprovouRejeitou
Nova Friburgo (RJ)AprovouAprovouAprovou
Sul Fluminense (RJ)AprovouAprovouAprovou
Teresópolis (RJ)AprovouAprovouAprovou
Toledo (PR)AprovouAprovouAprovou
Três Rios (RJ)AprovouRejeitouRejeitou
Assis (SP)AprovouAprovouAprovou
Santo Ângelo (RS)AprovouAprovouRejeitou
Taubaté (SP)AprovouAprovouAprovou
Jaú (SP)AprovouAprovouAprovou
Araçatuba (SP)AprovouAprovouAprovou
Naviraí (MS)AprovouAprovouAprovou
Marília (SP)AprovouAprovouAprovou
Patos de Minas (MG)AprovouAprovouAprovou
Ribeirão Preto (SP)AprovouAprovouAprovou
Presidente Venceslau (SP)AprovouAprovouAprovou
Teófilo Otoni (MG)AprovouAprovouAprovou
Três Lagoas (MS)AprovouAprovouAprovou
Votuporanga (SP)AprovouAprovouAprovou
Araraquara (SP)AprovouAprovouAprovou
Bauru (SP)RejeitouRejeitouRejeitou
Catanduva (SP)AprovouAprovouAprovou
Dourados (MS)AprovouAprovouAprovou
Feira de Santana (BA)AprovouAprovouAprovou
Franca (SP)AprovouAprovouAprovou
Guaratinguetá (SP)AprovouAprovouAprovou
Irecê (BA)AprovouAprovouAprovou
Limeira (SP)AprovouAprovouAprovou
Mogi das Cruzes (SP)AprovouAprovouAprovou
Presidente Prudente (SP)AprovouAprovouAprovou
São José do Rio Preto (SP)AprovouAprovouAprovou
Sorocaba (SP)AprovouAprovouAprovou
Vale do Ribeira (SP)AprovouAprovouAprovou
A falta de autonomia sindical que temos hoje, com sindicalistas serviçais de partidos, governos e candidaturas a presidente... nos impôs mais um acordo rebaixado e nos fêz perder a oportunidade de conquistar um acordo decente.
Sabe-se lá quando teremos novamente a rara oportunidade que tivemos neste ano eleitoral para presidente, em que os bancos públicos apoiam a Dilma para continuarem com suas boquinhas na administração dos bancos públicos.
Abaixo, o resultado das assembléias até 22 horas.
SindicatoFenabanBBCaixa
São PauloAprovouAprovouAprovou
Rio de JaneiroAprovouAprovouRejeitou
BrasíliaAprovouAprovouAprovou
Belo HorizonteAprovouAprovouAprovou
CuritibaAprovouAprovouAprovou
PernambucoAprovouRejeitouAprovou
BahiaAprovouAprovouRejeitou
Porto AlegreAprovouRejeitouRejeitou
CearáAprovouRejeitouAprovou
Mato GrossoAprovouAprovouAprovou
FlorianópolisAprovouAprovouAprovou
Pará e AmapáAprovouAprovouRejeitou
Campinas (SP)AprovouAprovouAprovou
ABC (SP)AprovouAprovouAprovou
AlagoasAprovouAprovouAprovou
PiauíAprovouAprovouAprovou
Campo GrandeAprovouAprovouAprovou
RondôniaAprovouAprovouAprovou
AcreAprovouAprovouAprovou
RoraimaAprovouAprovouAprovou
MaranhãoRejeitouRejeitouRejeitou
Londrina (PR)AprovouAprovouAprovou
Juiz de Fora (MG)AprovouAprovouAprovou
Vitória da Conquista (BA)AprovouRejeitouRejeitou
Campina Grande (PB)AprovouAprovouAprovou
Guarulhos (SP)AprovouAprovouAprovou
Niterói (RJ)AprovouAprovouAprovou
Alegrete (RS)AprovouAprovouAprovou
Angra dos Reis (RJ)AprovouAprovouAprovou
Blumenau (SC)AprovouAprovouAprovou
Bragança Paulista (SP)AprovouAprovouAprovou
Campos dos Goytacazes (RJ)AprovouAprovouAprovou
Criciúma (SC)AprovouAprovouAprovou
Extremo Sul da BahiaAprovouAprovouAprovou
Itaperuna (RJ)AprovouAprovouAprovou
Jundiaí (SP)AprovouAprovouRejeitou
Nova Friburgo (RJ)AprovouAprovouAprovou
Sul Fluminense (RJ)AprovouAprovouAprovou
Teresópolis (RJ)AprovouAprovouAprovou
Toledo (PR)AprovouAprovouAprovou
Três Rios (RJ)AprovouRejeitouRejeitou
Assis (SP)AprovouAprovouAprovou
Santo Ângelo (RS)AprovouAprovouRejeitou
Taubaté (SP)AprovouAprovouAprovou
Jaú (SP)AprovouAprovouAprovou
Araçatuba (SP)AprovouAprovouAprovou
Naviraí (MS)AprovouAprovouAprovou
Marília (SP)AprovouAprovouAprovou
Patos de Minas (MG)AprovouAprovouAprovou
Ribeirão Preto (SP)AprovouAprovouAprovou
Presidente Venceslau (SP)AprovouAprovouAprovou
Teófilo Otoni (MG)AprovouAprovouAprovou
Três Lagoas (MS)AprovouAprovouAprovou
Votuporanga (SP)AprovouAprovouAprovou
Araraquara (SP)AprovouAprovouAprovou
Bauru (SP)RejeitouRejeitouRejeitou
Catanduva (SP)AprovouAprovouAprovou
Dourados (MS)AprovouAprovouAprovou
Feira de Santana (BA)AprovouAprovouAprovou
Franca (SP)AprovouAprovouAprovou
Guaratinguetá (SP)AprovouAprovouAprovou
Irecê (BA)AprovouAprovouAprovou
Limeira (SP)AprovouAprovouAprovou
Mogi das Cruzes (SP)AprovouAprovouAprovou
Presidente Prudente (SP)AprovouAprovouAprovou
São José do Rio Preto (SP)AprovouAprovouAprovou
Sorocaba (SP)AprovouAprovouAprovou
Vale do Ribeira (SP)AprovouAprovouAprovou
Assembléia em Mogi será às 19 horas, na sede do sindicato e a presença de todos os grevistas é fundamental.
Esta proposta é inaceitável, pois muito aquém da capacidade dos bancos, muito aquém das perdas saláriais o que torna uma balela dizer que existe aumento real, muito aquém do que conquistou os empregados do BRB, muito aquém do que necessitamos e muito aquém também da força da greve, além do que ainda prevê a compensação das horas o que significa uma punição dura contra os grevistas e não garante textualmente clara que a não compensação acarrete o desconto dos dias.
NÃO PODEMOS APROVAR ESSA PROPOSTA E DEVEMOS CONTINUAR A GREVE PORQUE É POSSÍVEL AVANÇAR MUITO MAIS E CONQUISTAR MAIS SÓ SERÁ POSSÍVEL COM A CONTINUIDADE DA GREVE.
Assembléia em Mogi será às 19 horas, na sede do sindicato e a presença de todos os grevistas é fundamental. Cheguem com antecedência e levem a identidade funcional para evitar surpresas. Vai que seja exigido na porta, sem aviso prévio pelo sindicato...
NÃO PODEMOS APROVAR ESSA PROPOSTA E DEVEMOS CONTINUAR A GREVE PORQUE É POSSÍVEL AVANÇAR MUITO MAIS E CONQUISTAR MAIS SÓ SERÁ POSSÍVEL COM A CONTINUIDADE DA GREVE.
Assembléia em Mogi será às 19 horas, na sede do sindicato e a presença de todos os grevistas é fundamental. Cheguem com antecedência e levem a identidade funcional para evitar surpresas. Vai que seja exigido na porta, sem aviso prévio pelo sindicato...
12 outubro, 2010
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!
Todos nas assembléias do BB para rejeitar o acordo e fortalecer a GREVE!
Proposta do BB é insuficiente
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!
Para quem disse nos boletins internos que tem pressa em fechar o acordo e pôr fim à greve, a proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender as reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de umas maiores instituições financeiras do mundo.
A Contraf CUT , como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. A Contraf/CUT dizer que temos aumento real é balela, é ENGANAÇÃO, é conluio com os banqueiros e com o governo. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
É hora de pressionar o governo federal, que é quem controla os bancos públicos através do DEST/Ministério do Planejamento, a apresentar uma proposta melhor.
Não podemos assinar um acordo que sequer cumpra o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS . O PCR ( vamos aprovar um plano que não tem definições claras ? ) estimula, ainda mais a dependência das comissões e não eleva o atual interstício (3%) de promoção horizontal, por tempo de serviço.
A proximidade do segundo turno das eleições nos abre uma possibilidade : cobrar de Lula que cumpra todas as suas promessas no seu último ano de governo. Se quer votos para a sua candidata, que reveja a "herança maldita"do governo FHC, retornando o PCCS vigente até 1995 e a jornada de 6 horas, bem como retire a maldade do seu próprio governo - a lateralidade. Que restitua, como fez o BRB, o anuênio.
Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.
Precisaremos não só fortalecer, como dar visibilidade a nossa greve, fazendo caravanas à Brasília, acampando em frente a Dest e cobrando diretamente do governo .
MNOB Conlutas/ Oposição Bancária defende a apresentação de uma contraproposta ao BB
Apresentamos abaixo 8 propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso .
1) Exigir a apresentação dos critérios a serem adotados no PCR ( promoção por mérito ) Náo podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários ítens de acordo, como o plano odontológico.
2) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista que se contruiu fazendo greve. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos.
3) Retorno do anuênio ( 1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo BRB
4) Jornada de 6 horas para todos os comissionados, sem redução de salário (que a própria justiça do trabalho já reconhece)
5) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões
6) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 ( 12 e 16% )
7) Não às transferências de setores e comisões para outras regiões / Não à transferência da Coger / Não à reestruturação da rede Corporate
8) Paridade no comitê de ética (entre eleitos e indicados pela empresa) , com canal direto com os denunciantes . Se é verdade que sofremos com o assédio moral, a atual estrutura e funcionamento do Comitê não nos atende.
MNOB / CSP CONLUTAS
Proposta do BB é insuficiente
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!
Para quem disse nos boletins internos que tem pressa em fechar o acordo e pôr fim à greve, a proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender as reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de umas maiores instituições financeiras do mundo.
A Contraf CUT , como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. A Contraf/CUT dizer que temos aumento real é balela, é ENGANAÇÃO, é conluio com os banqueiros e com o governo. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
É hora de pressionar o governo federal, que é quem controla os bancos públicos através do DEST/Ministério do Planejamento, a apresentar uma proposta melhor.
Não podemos assinar um acordo que sequer cumpra o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS . O PCR ( vamos aprovar um plano que não tem definições claras ? ) estimula, ainda mais a dependência das comissões e não eleva o atual interstício (3%) de promoção horizontal, por tempo de serviço.
A proximidade do segundo turno das eleições nos abre uma possibilidade : cobrar de Lula que cumpra todas as suas promessas no seu último ano de governo. Se quer votos para a sua candidata, que reveja a "herança maldita"do governo FHC, retornando o PCCS vigente até 1995 e a jornada de 6 horas, bem como retire a maldade do seu próprio governo - a lateralidade. Que restitua, como fez o BRB, o anuênio.
Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.
Precisaremos não só fortalecer, como dar visibilidade a nossa greve, fazendo caravanas à Brasília, acampando em frente a Dest e cobrando diretamente do governo .
MNOB Conlutas/ Oposição Bancária defende a apresentação de uma contraproposta ao BB
Apresentamos abaixo 8 propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso .
1) Exigir a apresentação dos critérios a serem adotados no PCR ( promoção por mérito ) Náo podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários ítens de acordo, como o plano odontológico.
2) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista que se contruiu fazendo greve. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos.
3) Retorno do anuênio ( 1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo BRB
4) Jornada de 6 horas para todos os comissionados, sem redução de salário (que a própria justiça do trabalho já reconhece)
5) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões
6) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 ( 12 e 16% )
7) Não às transferências de setores e comisões para outras regiões / Não à transferência da Coger / Não à reestruturação da rede Corporate
8) Paridade no comitê de ética (entre eleitos e indicados pela empresa) , com canal direto com os denunciantes . Se é verdade que sofremos com o assédio moral, a atual estrutura e funcionamento do Comitê não nos atende.
MNOB / CSP CONLUTAS
Proposta rebaixada - REJEITAR E CONTINUAR A GREVE !!! Nosso patamar mínimo é os 12% e não reposição dos dias de greve
Proposta inaceitável, muito aquém da força da greve e do que necessitamos:
Reajuste rebaixado, persiste a discriminação aos participantes do Reg/Replan na CEF, não corrige o abuso da imposição da redução da jornada de 8 para 6 horas, com redução salarial e ainda prevê a punição dos grevistas com a compensação dos dias de greve e consequentemente favorece à pressão dos gerentes pela compensação ou futuro desconto de quem não compensar.
Amanhã, nas assembléias, é preciso rejeitar categoricamente as propostas, tanto para os bancos privados quanto para os bancos públicos. Continuar a greve nacional até arrancar o mínimo de 12% que os bancários do BRB conquistaram, fim das discriminações, das metas e do assédio moral e acordo claro de não compensação e nem desconto dos dias de greve.
RESPEITO AO DIREITO DE GREVE. QUEM LUTA POR TODOS NÃO MERECE SER PUNIDO.
Vejam as propostas nos links abaixo e a intenção dos governistas de acabar com nossa greve prematuramente.
12/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23914
11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23913
11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23912
Reajuste rebaixado, persiste a discriminação aos participantes do Reg/Replan na CEF, não corrige o abuso da imposição da redução da jornada de 8 para 6 horas, com redução salarial e ainda prevê a punição dos grevistas com a compensação dos dias de greve e consequentemente favorece à pressão dos gerentes pela compensação ou futuro desconto de quem não compensar.
Amanhã, nas assembléias, é preciso rejeitar categoricamente as propostas, tanto para os bancos privados quanto para os bancos públicos. Continuar a greve nacional até arrancar o mínimo de 12% que os bancários do BRB conquistaram, fim das discriminações, das metas e do assédio moral e acordo claro de não compensação e nem desconto dos dias de greve.
RESPEITO AO DIREITO DE GREVE. QUEM LUTA POR TODOS NÃO MERECE SER PUNIDO.
Vejam as propostas nos links abaixo e a intenção dos governistas de acabar com nossa greve prematuramente.
12/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23914
11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23913
11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23912
11 outubro, 2010
Nova proposta da FENABAN
ASSEMBLÉIAS EM TODO O PAÍS SERÃO NA QUARTA-FEIRA
-------------------------------------------------------------------------
7,5% até R$ 5.250,00
Salarios acima disso receberam R$ 323,00 (4,29%)
16,33% no Piso
PLR reajuste de 7,5% + parcela de R$ 2.400,00
O Comando Nacional ainda não fechou posição sobre essa proposta, mas é grande a possibilidade deles aceitarem, na medida em que a proposta superou o indice do BRB no piso e nas gratificações até 5.250,00.
Mas, há varios problemas nessa proposta:
1) Não trouxe a garantia de emprego conquistada no BRB;
2) Não repos as perdas, pior, arrocha os salarios nais altos;
3) O indice ainda é menor que o de outras categorias;
4) Não está garantida nos bancos públicos a isonomnia;
5) Ninguém falou nada dos dias parados.
As negociações com a CEF e o BB devem ocorrer agora a tarde e podem trazer mais novidades!
Tudo indica que o 2° turno trouxe uma necessidade de se buscar o Acordo e fechar a campanha rapidamente. Vamos esperar as negociações nos bancos publicos para fazermos uma analise.
Wilson Ribeiro
-------------------------------------------------------------------------
7,5% até R$ 5.250,00
Salarios acima disso receberam R$ 323,00 (4,29%)
16,33% no Piso
PLR reajuste de 7,5% + parcela de R$ 2.400,00
O Comando Nacional ainda não fechou posição sobre essa proposta, mas é grande a possibilidade deles aceitarem, na medida em que a proposta superou o indice do BRB no piso e nas gratificações até 5.250,00.
Mas, há varios problemas nessa proposta:
1) Não trouxe a garantia de emprego conquistada no BRB;
2) Não repos as perdas, pior, arrocha os salarios nais altos;
3) O indice ainda é menor que o de outras categorias;
4) Não está garantida nos bancos públicos a isonomnia;
5) Ninguém falou nada dos dias parados.
As negociações com a CEF e o BB devem ocorrer agora a tarde e podem trazer mais novidades!
Tudo indica que o 2° turno trouxe uma necessidade de se buscar o Acordo e fechar a campanha rapidamente. Vamos esperar as negociações nos bancos publicos para fazermos uma analise.
Wilson Ribeiro
08 outubro, 2010
Greve dos bancários cria divisão na Fenaban
É hora de pressionarmos mais do que nunca pelo fim da mesa única da fenaban. Essa notícia que saiu hoje no "Estadão" deve nos animar a continuar e fortalecer ainda mais a greve.
Mobilização conjunta (bancos privados e bancos públicos), SIM, mesa única da FENABAN, NÃO!
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A greve nacional dos bancários, que completa hoje dez dias, provocou uma divisão na representação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.
Só que as negociações ocorrem em uma mesa única que define as mesmas cláusulas econômicas tanto para os bancos públicos quanto para os privados. O pior para os bancos públicos é que as greves no setor costumam ser mais fortes e mais longas. Uma das explicações para o fenômeno é que, no setor privado, os dias parados são descontados dos salários e o medo do desemprego é mais presente. Já os servidores públicos têm estabilidade e os dias parados acabam sendo compensados.
Em São Paulo, onde existe a maior concentração de bancos privados do País, 54% das 667 agências bancárias fechadas ontem pela greve são de bancos públicos - basicamente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em outras regiões, a greve nos bancos públicos é ainda mais forte. "É nos bancos públicos que se encontra a mola propulsora do movimento", comentou um executivo de um banco privado, que preferiu não ser identificado.
A força da greve mais concentrada em apenas dois bancos públicos causa estragos na imagem dessas instituições. Em algumas regiões, principalmente no Norte e Nordeste, existem apenas agências da Caixa e do BB. A preocupação é tamanha que representantes desses bancos aproveitaram reunião da diretoria da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) esta semana para se queixarem que a greve está muito forte e pedir uma solução rápida para o problema. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Mobilização conjunta (bancos privados e bancos públicos), SIM, mesa única da FENABAN, NÃO!
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A greve nacional dos bancários, que completa hoje dez dias, provocou uma divisão na representação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.
Só que as negociações ocorrem em uma mesa única que define as mesmas cláusulas econômicas tanto para os bancos públicos quanto para os privados. O pior para os bancos públicos é que as greves no setor costumam ser mais fortes e mais longas. Uma das explicações para o fenômeno é que, no setor privado, os dias parados são descontados dos salários e o medo do desemprego é mais presente. Já os servidores públicos têm estabilidade e os dias parados acabam sendo compensados.
Em São Paulo, onde existe a maior concentração de bancos privados do País, 54% das 667 agências bancárias fechadas ontem pela greve são de bancos públicos - basicamente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em outras regiões, a greve nos bancos públicos é ainda mais forte. "É nos bancos públicos que se encontra a mola propulsora do movimento", comentou um executivo de um banco privado, que preferiu não ser identificado.
A força da greve mais concentrada em apenas dois bancos públicos causa estragos na imagem dessas instituições. Em algumas regiões, principalmente no Norte e Nordeste, existem apenas agências da Caixa e do BB. A preocupação é tamanha que representantes desses bancos aproveitaram reunião da diretoria da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) esta semana para se queixarem que a greve está muito forte e pedir uma solução rápida para o problema. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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